Um momento…
- para ir até à Mãe que nos pariu, acolheu nos nossos primeiros anos de vida, tenha sido uma mãe “suficientemente Boa” ou Má, tenha sido uma Mãe presente ou ausente, tenha respondido prontamente às nossas necessidades básicas ou não, tenha estado emocionalmente disponível ou indisponível… e tantas outras cousas. Ou simplesmente das figuras que foram assumindo este lugar na ausência física ou emocional da Mãe. Que impacto teve(tiveram) em mim? Que aprendi sobre ser acolhida, sobre receber e dar, sobre confiança, abundância….
- para ir até à Mãe que existe dentro de mim, seja Mulher ou Homem, tenha filhos ou não, que se pode manifestar quando cuido dos outros e também de mim, na abundância na minha vida, na relação que tenho com a alimentação, nos compromissos que vou assumindo (ser Mãe “física” é para toda a vida…). E para quem tem filhos, para ir até à minha forma única de maternar, a doação & raízes, a expansão, a presença, o respeito, o amor e também toda a sombra, o questionamento, o quebrar por dentro e tantas outras cousas…
- para ir até à Mãe Divina, que pode surgir naturalmente em mim nas suas mais variadas formas, em que esta ligação se manifesta.
Como será que a Mãe que me acolheu e todas estas expressões e manifestações da Mãe contribuem para a minha espiritualidade?
Baba reconhece que “some devotees worship Supreme Consciousness trough the vehicle of the Divine Mother” e que os sadhakas (aspirantes espirituais) devem “procurar realizar Parama Purusa (Consciência Suprema)” a partir de dentro.
“It is possible that mother love, when permeated with spiritual ideation, may imprint an expansive experience of life and love in the fetus in utero and the infant after birth. What is needed is a greater acknowledgement of the powerful feedback loop of love between mother and child and its long term ramifications; a radical restructuring of our social systems around pregnancy, birth and early infancy to reflect the sacredness of this love; (…) and perhaps most importantly, the widespread commitment of mothers to make sustained, conscious efforts to direct this love to its Source.” Didi Uttama
Reconhecer a presença das mais variadas Mães na nossa vida, do seu impacto na Humanidade e da importância de cuidar e nutrir estas relações em Mim, na minha Família e Sociedade.
Por isso… apenas um momento para reconhecer.
Namaskar! (o divino que habita em mim, saúda o divino em ti, com a pureza da mente e amor do coração)
Moks’a * Margarida Sousa – Momentos com Significado
