Durante o 3º Ananda Festival of Bliss 2019, o Ramesh Bjonnes guiou uma meditação onde percorria uma gruta dentro do próprio coração… E ali encontrava uma carta escrita para mim, de mim mesma.
Partilho o que escrevi, pois acredito que o que vemos, sonhamos e o que passa em cada um é também parte de e para o todo. E integrado na experiência colectiva proporcionada pela 3ª edição do Festival!
Meu Amor
Escrevo de um tempo sem tempo num lugar que chamas “casa”.
Meu Amor
Escrevo de um tempo sem tempo num lugar que chamas “casa”.
Estou em Ananda Kalyani. Observo como a natureza parece crescer e na interação com as intervenções humanas.
A ribeira + larga, as pedras (que adoras tocar e aqui estão dentro de água, arredondadas…) abriram + espaço na praia da ribeira e no leito. Também as árvores têm + espaço para se espraiar, sejam quais forem, pois foi feita muita limpeza de mato, silvas…
Tudo parece leve, como se pertencesse ali e tu sabes que é um crescer a seu tempo. De facto, observo aqui, nas histórias de vida e deste lugar como as pessoas atravessaram, persistiram no tempo.
A natureza também persiste, é Vida!
Observo que houve momentos de escuridão, agitação, não ver nem saber o que se seguia…
E o Amor, a Confiança, a auto-estima intuitiva, que prevalecem.
E basta 1 pessoa para tocar outra, 1 estrela para iluminar 1 sonho e o caminho. Confiar…
Pôr energia. Entendes?
Aqui também te falo de ti e do teu presente. Vejo os animais e tu a interagirem, numa dança e comunicação, em proximidade
(a continuar)
12 Julho 2019, Chandrika` Cândida Rato
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